quinta-feira, 2 de junho de 2011

sonho de uma noite qualquer

"Ela morreu em meus braços, e como se não bastasse o ódio de ambas, sua última palavra foi perdão...."
Meu desespero de não achar uma pessoa que não sabia ao certo quem era foi constrangedor, poder salvar-la era meu desejo naquele momento. Meus gritos agoniados diante de pessoas que não sabia o que fazer era desanimador para uma pessoa incapacitada como eu naquele momento. - perdão - escutei diante de vozes curiosas. Senti meu braço sendo apertado, e seu corpo ficando trêmulo e seus olhos ficando assustadoramente arregalados olhando para os meus, meu rosto ficou surpreendentemente sem expressão com lágrimas molhando meu rosto. - ela morreu e eu não pude fazer nada - Suas mãos foi desapertando meu braço, e minha vontade de analisa-la foi ficando cada vez menor.  Senti pingos d'gua molhar meu braço - chuva para piorar a minha situação, mais naquela altura nada mais fazia sentido -  e enfim apareceu aquele cavalheiro alto, magro, com um bigode preto acompanhado de mais três homens que não sabia definir ao certo sua aparência, vinham carregando uma urna, quando vi que ja estavam perto, me afastei dela, segui em frente sem ao menos saber pra onde ir...

"Quando despertei de mim, era simplesmente um sonho. Meu rosto estava limpo, mas eu ainda senti o rasto que as lágrimas tinha deixado, um resíduo de dor que se tinha vertido enquanto dormia."

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